O Grupo O Valor do Tempo inaugura, no próximo dia 14 de novembro de 2025, às 17h, a Galeria de Artes Certificadas, localizada na emblemática Rua das Flores, no Porto. O novo espaço pretende celebrar o saber-fazer manual português, reunindo 27 artes certificadas, num tributo às tradições que moldam a identidade cultural do país.
Entre as artes presentes, ganha especial protagonismo o Bordado de Tibaldinho, uma técnica peculiar do concelho de Mangualde, reconhecida pelo seu traço delicado e minucioso. Feito tradicionalmente em linho cru, o bordado distingue-se pelos motivos geométricos e florais que atravessaram gerações, preservando uma herança que se mantém viva pelas mãos das bordadeiras que continuam o ofício. A sua presença na Galeria simboliza a valorização do trabalho artesanal e a importância da certificação na preservação da autenticidade.
Além do Bordado de Tibaldinho, o espaço reúne outras artes como a filigrana, a cerâmica, a cestaria e os cordofones, oferecendo ao público uma viagem pela diversidade artística e cultural do país.
A sessão de inauguração contará com a presença dos Secretários de Estado do Turismo e da Cultura, Pedro Machado e Alberto Santos, respetivamente; do Presidente da Câmara Municipal do Porto, Pedro Duarte; e do Presidente do Grupo O Valor do Tempo, António Quaresma.
Durante a cerimónia serão assinados dois protocolos de relevo. O primeiro, entre a Imprensa Nacional – Casa da Moeda e a Joalharia do Carmo, reforça o compromisso com a autenticidade na joalharia nacional. O segundo é celebrado entre a Joalharia do Carmo e o CINDOR, a maior escola de joalharia do país, criando na Rua das Flores um novo polo de formação em Filigrana Certificada, consolidando este ofício como património vivo e transmissível.
O evento encerra com o concerto “Cordas do Tempo”, que junta a viola braguesa de Rui Gama e a voz da soprano Dora Rodrigues, num momento pensado para celebrar a harmonia entre tradição e contemporaneidade.
Com esta iniciativa, o Grupo O Valor do Tempo reforça o compromisso com a preservação, formação e divulgação das artes tradicionais, convidando o público a descobrir — e reconhecer — o valor do que é feito à mão, com tempo e história.
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