Vila Nova de Espinho, em Mangualde, dispõem agora de um pequeno largo, um memorial em homenagem à resiliência da população no incêndio de 15 de outubro de 2017.

“Este largo é um espaço de homenagem à resiliência das nossas gentes, da colaboração que prestou e do cuidado que teve em relação ao próximo”, sublinhou o presidente da Junta de Freguesia de Espinho, António Monteiro, durante a inauguração, na passada sexta-feira, quando a aldeia celebrou a festa religiosa em honra da Imaculada Conceição.

O pequeno largo, simbólico da memória da luta contra este trágico incêndio,  foi possível graças a quatro cidadãos que cederam os terrenos onde antes havia casas, destruídas pelas chamas.

“Devemos a cedência do terreno a José Pereira dos Santos, José Marques Coelho, Arnaldo da Costa e Domingos Borges, a quem muito agradecemos”, realça o autarca.

Marco Almeida, presidente da Câmara de Mangualde, que inaugurou o memorial, considera tratar-se de “uma pequena obra”, mas com  “enorme” significado.

“O que a população lutou contra este incêndio, os medos que enfrentou nesses dias e nos que se seguiram, a solidariedade que todos tiveram uns com os outros foi de uma nobreza gigante e, por isso, a data deve fazer parte da memória coletiva”, afirmou Marco Almeida.